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E-book Património Cultural: conceitos e critérios fundamentais

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APRESENTAÇÃO:

Esta obra, em formato digital, é uma coedição da IST Press e do ICOMOS Portugal, e pretende reunir um conjunto de definições essenciais para qualquer abordagem teórica ou prática ao património cultural, dando particular atenção às questões relacionadas com o património arquitectónico.

Glossário Ilustrado das Formas de Deterioração da Pedra

 

Apresenta-se a edição portuguesa (tradução de Delgado Rodrigues e Maria João Revez) patrocinada pelo ICOMOS-Portugal do Glossário Ilustrado das Formas de Deterioração da Pedra, vol. XV, Série Monumentos & Sítios do ICOMOS.

A conservação da pedra é um tópico crucial da conservação de monumentos e, muitos dos Comités Nacionais do ICOMOS por todo o mundo, carecem dos conselhos e assistência de especialistas familiarizados com métodos de conservação tradicionais e modernos. É assim que o Glossário Ilustrado das Formas de Deterioração da Pedra surge como um importante instrumento técnico capaz de fornecer um vasto leque de sugestões e conselhos práticos.

Tendo em conta a acelerada deterioração dos monumentos em pedra tanto em Portugal, como no resto do mundo, este é também um contributo exemplar para a promoção da salvaguarda do Património e para a cooperação internacional tão importante neste campo.

Consultar também a página electrónica do Comité Internacional da Pedra do ICOMOS (ISCS): http://iscs.icomos.org/

 

O Futuro e o Presente do Património - Entrevista a Maria Ramalho

 

Maria Ramalho, Presidente do Conselho de Administração da Comissão Nacional Portuguesa do ICOMOS, dá a sua opinião sobre o futuro e o presente do património, numa entrevistada para a revista Pedra&Cal, nº 60

Leia aqui, na íntegra, a entrevista liderada por Regis Barbosa e Vitor Cóias, do GECoRPA.

 

Arte Rupestre do Vale do Côa: que futuro para este Património da Humanidade?

Arte Rupestre do Vale do Côa

Em Janeiro de 1996, o recém-eleito Governo, chefiado por António Guterres, suspende os trabalhos de construção da barragem de Foz Côa, empreendimento que iria submergir o maior núcleo de arte rupestre paleolítica de ar livre conhecido até então. A medida visava, em primeiro lugar, esclarecer a dimensão e importância científica e patrimonial dos painéis rupestres identificados até à data — “num quadro de serenidade e rigor científico” — para fundamentar uma decisão definitiva sobre o destino a dar... ou à barragem ou às gravuras rupestres, cuja coexistência se afigurava, desde o início, incompatível. Esta medida constitui, ainda hoje, o mais arrojado e corajoso acto de toda a democracia portuguesa em prol do conhecimento e da protecção de um bem cultural, atitude que acabou por ter igual admiração a nível mundial, nomeadamente no seio da comunidade científica. As gravuras que não sabem nadar, como tão bem verbalizaram, trauteando, os estudantes da Escola Secundária de Foz Côa, saíram vitoriosas da inflamada polémica que agitou toda a sociedade portuguesa de então. Os estudos entretanto desenvolvidos por peritos portugueses, em diálogo permanente com investigadores e instituições internacionais, viriam confirmar e reforçar a importância científica e cultural destas primeiras manifestações artísticas da humanidade.